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Lula comemora aprovação de Flávio Dino para o STF: “Conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista”

Nesta quinta-feira (14/12/2023), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou ter conseguido colocar “pela primeira vez” um ministro “comunista” na Suprema Corte.

Vocês não sabem como eu estou feliz hoje. Pela primeira vez na história desse país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista, um companheiro da qualidade do Flávio Dino”, afirmou o presidente.

A plateia composta por jovens representantes de movimentos sociais e partidos políticos respondeu aos gritos de “Dino, Dino”, em referência à indicação do ministro da Justiça do atual governo, Flávio Dino. O político, que também já foi juiz, foi aprovado pelo plenário do Senado com 47 votos.

Dino militou no PT entre 1987 e 1994. As duas vezes que foi eleito governador estava filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Só se filiou ao PSB em 2021, em um arranjo para concorrer ao Senado no ano seguinte.

O ex-governador do Maranhão é a segunda indicação de Lula ao STF em seu terceiro mandato. Antes de Dino, o presidente escolheu Cristiano Zanin. Advogado de Lula, o agora ministro do STF foi alvo de críticas da esquerda por conta do seu perfil conservador. Em seu primeiro voto, Zanin se posicionou contra a  descriminalização do porte de drogas.

O discurso aconteceu em meio à quarta Conferência Nacional de Juventude. Lula lamentou o futuro de jovens como o do adolescente de 17 anos que, segundo ele, invadiu a conta na rede social X, o antigo Twitter, da primeira-dama, Janja da Silva

Lula também falou sobre as eleições na Argentina. Disse que Javier Milei foi eleito com boa parte dos votos dos jovens e que é preciso estar atento para que a juventude não seja contaminada também aqui no Brasil por fake news.

“65% dos que votaram no Milei, tinham de 16 a 24 anos de idade. Como é que a gente vai competir na formação política dessa juventude, que está abandonada na periferia, sendo violentada todo dia com a indústria da fake news, da mentira, da destruição?”, questionou o presidente.

“Antigamente, eu trabalhava 10 minutos a mais que meu horário de trabalho, eu pedia hora extra, eu abria processo. Hoje, se trabalha de escravo no celular. Trabalha na hora do almoço, na hora que vai ao banheiro, na hora que sai do serviço, na hora que vai deitar, e ninguém paga nada pelo excesso da jornada que cada um de nós faz nesse país”, disse.

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