O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha informou, nesta última terça-feira (29/03/2022) que se filiou ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e pretende disputar uma vaga de deputado federal pelo estado de São Paulo na eleição de 2022.
Afastado da política desde 2016, quando teve o mandado cassado ao ser alvo de acusações de corrupção, Cunha ficou preso em regime fechado entre 2016 e 2020 e depois foi para prisão domicilar. Em maio de 2021, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) revogou a prisão domiciliar, no caso relacionado à Operação Sepsis, que apurou suposto pagamento de propina por empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Em dezembro do mesmo ano, o TRF-1 anulou a condenação dos ex-deputado.
À época, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) já havia revogado outra prisão preventiva do ex-deputado, decretada pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no âmbito da operação Lava Jato. Cunha também foi absolvido da acusação de organização criminosa no suposto esquema que ficou conhecido como “quadrilhão do MDB” pela Justiça Federal em Brasília.
Apesar das anulações de condenação, Cunha continua inelegível por causa da Lei da Ficha Limpa. Seus direitos políticos estão suspensos até 2026 e ele deve buscar uma decisão judicial que lhe autorize a se candidatar a vaga de deputado federal.
Quero comunicar a todos que tomei a decisão de me filiar ao PTB em São Paulo onde pretendo disputar uma cadeira na Câmara.
— Eduardo Cunha (@DepEduardoCunha) March 30, 2022
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