A brasileira Rebeca Andrade conquistou nas Olimpíadas de 2020, nesta quinta-feira (29/07/2021), uma inédita medalha para a ginástica artística feminina do país. A ginasta ficou com a medalha de prata no individual geral.
Ela chegou até o último aparelho, o solo, com boas chances de levar o ouro. Mas sua apresentação foi abaixo da norte-americana Sunisa Lee, que se tornou campeã olímpica e herdou a medalha conquistada por Simone Biles nos Jogos do Rio de Janeiro.
Segundo o site CNN Brasil, Rebeca terminou os quatro aparelhos – salto, barras assimétricas, trave e solo – com 57.298, menos de dois décimos atrás de Lee (57.298). A russa Angelina Melnikova foi bronze com 57.199.
Disputa equilibrada
Rebeca começou a disputa justamente no salto, seu aparelho mais forte e onde também se classificou para a final. Ela marcou 15.300 – a melhor entre as finalistas de sua rotação – e assumiu a primeira posição.
Na sequência, foi para as barras assimétricas, fez uma boa apresentação e melhorou sua participação em relação às classificatórias – alcançou 14.666, contra 14.200 da nota tirada no domingo (25).
Na trave, com uma apresentação segura, ela conseguiu a nota de 13.266, mas houve de pedido de revisão para os juízes, que aumentaram a nota em quatro décimos. Isso fez com que a brasileira chegasse ao último aparelho, o solo, na segunda posição, atrás apenas de Sunisa Lee.
Histórico do Brasil na ginástica
Essa é a quinta medalha da história do país na ginástica artística das Olimpíadas, inédita tanto entre as atletas brasileiras quanto na tradicional prova do individual geral.
Arthur Zanetti foi o primeiro a conseguir o pódio, conquistando o ouro em 2012 e a prata em 2016, sempre nas argolas. Na disputa do solo nas Olimpíadas do Rio, Diego Hypólito foi prata e Arthur Nory levou o bronze.
Sigam nossas redes sociais:
Facebook (@sessaodenoticias)
Instagram (@sessaodenoticias)
Twitter (@sessaonoticias)