O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky confirmou no início desta quarta-feira dia 21 de dezembro que está a caminho de Washington para uma reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, em sua primeira viagem ao exterior desde o início da invasão em grande escala da Rússia em 24 de fevereiro deste ano.
“A caminho dos Estados Unidos para fortalecer a resiliência e as capacidades de defesa da Ucrânia”, escreveu ele no Twitter.
Zelensky também fará um discurso no Congresso.
A visita ocorre no momento em que os EUA se preparam para enviar um sistema de mísseis terra-ar Patriot para a Ucrânia – a arma de defesa aérea mais avançada em seu arsenal que Kiev há muito pede – informou a Casa Branca .
Segundo o relatório, os Estados Unidos fornecerão à Ucrânia uma bateria Patriot, que inclui até oito lançadores com quatro a 16 mísseis cada, dependendo do tipo de munição utilizada. Espera-se que o sistema faça parte de um novo pacote de ajuda militar de US$ 2 bilhões que os EUA planejam divulgar em 21 de dezembro.
As forças dos EUA treinariam ucranianos para usar e manter o sistema em um terceiro país, provavelmente a Alemanha, e é improvável que o sistema de defesa aérea seja entregue à Ucrânia antes da primavera, segundo o Washington Post.
Em 16 de dezembro, a Rússia lançou seu sétimo ataque com mísseis contra a Ucrânia, disparando 98 mísseis de cruzeiro contra a infraestrutura de energia do país. A defesa aérea da Ucrânia derrubou 60 deles. Explosões foram relatadas em Kyiv e outras cidades ucranianas, exceto na Crimeia ocupada pela Rússia e no Oblast de Luhansk.
A Rússia atacou repetidamente infraestruturas críticas em toda a Ucrânia desde o início de outubro, matando dezenas de pessoas e causando quedas de energia.
Moscou admitiu que o sistema de energia da Ucrânia é um de seus principais alvos. De acordo com a Convenção de Genebra, atacar uma infraestrutura pública vital constitui um crime de guerra.
*Informações do site The Kyiv Independent
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