O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou a cartilha “Expressões racistas: por que evitá-las” na biblioteca digital da corte. São termos “considerados ofensivos às pessoas negras”, além disso, o documento explica os motivos pelos quais eles devem ser “banidos” do vocabulário dos brasileiros.
Entre essas expressões estão “a coisa tá preta”; “samba do criolo doido”; “mercado negro”; “meia-tigela”; “volta pro mar, “feito nas cochas”, entre outos. Em alguns casos, TSE aponta os termos “corretos” a serem utilizados.
No caso “meia-tigela”, a cartilha explica que a expressão utilizada para se referir a algo de qualidade “inferior, duvidosa, medíocre, sem valor” tem a sua origem no período da escravidão no Brasil.
“Uma das explicações apresentadas para a origem das expressões refere-se à distribuição de alimentos às trabalhadoras e aos trabalhadores escravizados(as). Segundo essa corrente, a refeição seria reduzida a meia-tigela se o trabalho fosse avaliado como insuficiente ou ineficiente”.
Nesta primeira edição, o documento lista 40 termos rotulados como “racistas”. Para um próximo volume, o TSE abriu um canal de comunicação (nid@tse.jus.br) para que as pessoas possam colaborar com sugestões de outras palavras.
Confira a lista do TSE para expressões racistas:
- A coisa tá preta
- Barriga suja
- Boçal
- Cabelo ruim
- Chuta que é macumba!
- Cor de pele
- Criado-mudo
- Crioulo
- Da cor do pecado
- Denegrir
- Dia de branco
- Disputar a negra
- Esclarecer
- Escravo
- Estampa étnica
- Feito nas coxas
- Galinha de macumba
- Humor negro
- Inhaca
- Inveja branca
- Lista negra
- Macumbeiro
- Magia negra
- Meia-tigela / de meia-tigela
- Mercado negro
- Mulata
- Mulata tipo exportação
- Não sou tuas negas!
- Nasceu com um pé na cozinha
- Nega maluca
- Negra com traços finos
- Negra de beleza exótica
- Negro de alma branca
- Ovelha negra
- Preto de alma branca
- Quando não está preso está armado
- Samba do crioulo doido
- Serviço de preto
- Teta de nega
- Volta pro mar, oferenda!
*Informações do site O Tempo
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