O Talibã realizou, na última quarta-feira (07/12/2022), a primeira execução pública desde que voltou ao poder no Afeganistão, em agosto de 2021. Segundo o porta-voz do grupo extremista, Zabihullah Mujahid, o caso engloba um homem que foi acusado de assassinar um morador da vila de Gang, em 2017, durante uma tentativa de assalto.
A execução, determinada por três tribunais e aprovada pelo líder supremo do país, Alaiqadar Amirul Momineen, foi realizada na província de Farah, no oeste do país, onde o acusado foi baleado três vezes pelo pai da vítima. A ação aconteceu com a presença de altos funcionários do Talibã, bem como da região.
O caso acontece menos de um mês após o grupo extremista ordenar que juízes passassem a aplicar todas as penas da lei islâmica contra “crimes graves”, incluindo execuções públicas, apedrejamento e amputação de membros. Na lista de crimes aparecem adultério, consumo de álcool, roubo, assassinato, deserção e rebelião.
Pelas redes sociais, Mujahid rebateu as críticas de líderes internacionais sobre a execução realiza nesta semana:
“Mesmo na América e na Europa, existe pena de morte. O fato do Afeganistão estar sendo criticado por aplicar punições islâmicas mostra que alguns países ainda não têm informações suficientes ou têm problemas com o Islã e não respeitam as crenças, leis e questões internas dos muçulmanos, o que é uma interferência nos assuntos internos dos países”, escreveu.
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