Autoridades pró-Rússia informaram, nesta sexta-feira (28/10/2022), que a retirada de civis da região de Kherson, no sul da Ucrânia, foi concluída. Segundo eles, as viagens foram realizadas por meio das margens do rio Dnieper, levando cerca de 50 mil moradores para cidades pertencentes à Bielorrússia e à Rússia.
“A travessia está vazia. Foram concluídos trabalhos para organizar a partida dos residentes na margem esquerda do Dnieper para regiões seguras da Rússia. Fico feliz que todos foram capazes de deixar rapidamente e com segurança o território”, disse o chefe da República da Crimeia, Sergei Aksionov.
A medida acontece em meio à contra-ofensiva das tropas ucranianas, que estão avançando no país para recuperar a cidade de Kherson, anexada ilegalmente por Moscou. Com isso, autoridades russas acreditam que o local pode estar sob risco de bombardeio e artilharia, colocando a vida dos moradores em perigo.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a locomoção de civis ucranianos já resulta em mais de 14,5 milhões de refugiados, além de quase 8 milhões de deslocados internos. O cenário é classificado como a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
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