O Kremlin disse, nesta quinta-feira (17/03/2022), que muitas pessoas na Rússia estavam se mostrando “traidoras”, e apontou para aqueles que estavam se demitindo de seus empregos e deixando o país.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, fez os comentários um dia depois que o presidente Vladimir Putin fez um alerta severo aos “traidores” russos que ele disse que o Ocidente queria usar como uma “quinta coluna” para destruir o país.
O líder do Kremlin atacou os russos que, segundo ele, estavam mais mentalmente em sintonia com o Ocidente do que a Rússia, e disse que o povo russo seria rapidamente capaz de dizer a diferença entre traidores e patriotas.
“Claro que eles (o Ocidente) vão tentar apostar na chamada quinta coluna, nos traidores — naqueles que ganham seu dinheiro aqui, mas vivem ali. Vivem, não no sentido geográfico, mas no sentido de seus pensamentos, seu pensamento servil”, disse ele aos ministros do governo, três semanas após a guerra da Rússia com a Ucrânia.
“Qualquer povo, e especialmente o povo russo, sempre será capaz de distinguir os verdadeiros patriotas da escória e dos traidores, e apenas cuspi-los como um mosquito que voou acidentalmente para dentro de suas bocas”.
O tom venenoso era marcante até mesmo para Putin, que há anos vem mirando em adversários domésticos e fazendo tiradas amargas contra o Ocidente.
O político russo de oposição Mikhail Kasyanov, que serviu como primeiro primeiro primeiro-ministro de Putin no início dos anos 2000, condenou os comentários no Twitter.
“Putin está intensificando suas ações para destruir a Rússia e está essencialmente
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