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Policial responsável por quiosque ao lado do local que o congolês Moïse foi morto, presta depoimento

Manifestantes protestaram, na madrugada desta quinta-feira (03/02/2022), contra o assassinato de Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, no Rio de Janeiro. No ato, eles pediram justiça pelo congolês, morto no dia 24 de janeiro a golpes de marreta e jiu-jítsu após cobrar uma dívida.

Ainda nesta quinta-feira (03/02), o cabo da Polícia Militar, Alauir de Mattos Faria, e a irmã dele, Viviane de Faria, prestaram depoimento. Ambos seriam responsáveis, mas não proprietários, pelo quiosque Biruta, ao lado do Tropicália, onde ocorreu o crime. A polícia quer saber se o PM conhecia os agressores, e se chegaram a trabalhar juntos antes do crime. Viviane, por sua vez, estava trabalhando no dia da morte de Moïse.

Em nota, a Orla Rio informou que Alauir não poderia estar trabalhando no comércio, pois não era o operador do quiosque. Já o ex-operador, identificado como Celso Carnaval não poderia operar. Em 2021, eles entraram na Justiça para ter o quiosque de volta.

Até o momento, cerca de 15 pessoas prestaram depoimento. Uma audiência de custódia foi feita para definir o destino de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove; Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta; e Fábio Pirineus da Silva, o Belo. Os três são acusados pela morte de Moïse.

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