Levantamento divulgado pelo PoderData já mostra que a rejeição de Jair Bolsonaro chegou a 59%. De acordo com o levantamento, esse é o índice mais alto desde o início da pandemia. Foram ouvidos 3.500 eleitores em 541 cidades, nos 27 estados da Federação.
Na último pesquisa, a rejeição era de 54%. Considerando a margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos, houve de fato o avanço no descrédito com Bolsonaro.
Contudo, o ex-capitão mantém firme seus 33% de aprovação. Já 8% não souberam responder. Nesse ponto, o índice despencou, pois na última pesquisa o “não sabem” era de 14%. Esse é um fator que ajudou no aumento de sua rejeição.
Bolsonaro também não tem o que comemorar sobre a avaliação do seu governo, cerca de 53% consideram sua gestão a frente do país como ruim/péssimo. Não é para menos, sua conduta negacionista, inércia do governo diante da vacinação e corrupção passando a rodo são vetores de derretimento na sua imagem.
Mas diante de todo o caos, ele conseguiu uma variação positiva de dois pontos porcentuais, passando de 24% para 26% como ótimo/bom. Cerca de 19% avaliam sua gestão como regular. Não sabem correspondem a 2%.
Nos dados estratificados, Bolsonaro mantém sua base de aprovação entre homens (41%), entre eleitores com ensino fundamental (50%), entre quem recebe até dois salários mínimos (42%) e entre eleitores que residem na região Norte e Sul com 38%.
Já sua rejeição é majoritária entre mulheres (64%) e apresentaram maiores índices entre eleitores da região Centro-Oeste (65%) e Nordeste (62%), entre eleitores com ensino superior (66%) e entre quem recebe de dois a cinco salários mínimos (72%).