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Órgãos federais encobriram caso joias de Michelle por 1 ano e 4 meses

O caso das joias de R$ 16 milhões, presenteadas a Michelle Bolsonaro (PL), ficou encoberto durante 1 ano e 4 meses pela Polícia Federal, pelos Ministérios da Economia, da Justiça, das Relações Exteriores, e por seus protagonistas. A observação foi feita pelo jornalista Janio de Freitas, em matéria publicada nesta sexta-feira (10) no Poder 360.

Na reportagem, o jornalista relembra que o incidente inicial no aeroporto de Guarulhos aconteceu em 20 de outubro de 2021. A revelação dos repórteres Adriana Fernandes e André Borges foi feita em 3 de março de 2023. Segundo Jânio, o período que o caso ficou longe dos holofotes mostra as conivências e temores que sustentam as delinquências.

Além da permanência das joias de diamantes na Receita Federal por 16 meses, um segundo estojo de joias passou também em torno de 1 ano em cofre do Ministério de Minas e Energia, até que o seu portador desde a Arábia, o então almirante-ministro Bento Albuquerque, o entregasse ao destinatário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As joias não foram passadas ao acervo da Presidência da República e embolsadas, como peculato, por Bolsonaro.

“A duração e os lugares das duas guardas têm mais significação do que aparentam. Comprovam que não há inocentes”, diz um trecho do texto de Janio. “Foi trama típica de quadrilha”, conclui.

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