O número de mortos em decorrência do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria já ultrapassa 5 mil. Em pronunciamento nesta terça-feira (07/02/2023), o vice-presidente turco, Fuat Oktay, disse que as operações de busca continuam, mas que as temperaturas negativas dificultam as ações. Segundo ele, 3.419 pessoas foram encontradas mortas no país.
As condições climáticas, bem como a instabilidade de edifícios, dificultam ainda o envio de ajuda às regiões mais afastadas, uma vez que, com os escombros, ruas foram bloqueadas. Nas três províncias mais impactadas pelo tremor – Hatay, Kahramanmaras e Adiyaman -, apenas veículos médicos e do governo estão autorizados a transitar.
Mais cedo, o secretário-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, anunciou o despacho de três aviões com suprimentos médicos, incluindo kits cirúrgicos, para a Turquia e para a Síria. O líder afirmou ainda que está ativando a rede de equipes médicas da entidade para fornecer assistência médica aos feridos.
“Os números não nos falam da situação perigosa que muitas famílias agora enfrentam, tendo perdido tudo, forçadas a dormir ao ar livre em pleno inverno. É agora uma corrida contra o tempo. Para nossas irmãs e irmãos da Turquia e da Síria, estamos todos com vocês neste momento de dor indescritível”, disse Adhanom.
Além da OMS, governos de todo o mundo enviam equipes médicas para ajudar nas operações de resgate. Apenas na Turquia, por exemplo, cerca de 24,4 mil equipes trabalham no terreno.
O terremoto atingiu a Turquia e parte da Síria na manhã de segunda-feira (06/02), registrando magnitude de 7,8 graus na escala Richter. Além dos mortos, que somam agora 5.021, o abalo sísmico deixou 20,5 mil feridos na Turquia e 1,4 mil feridos na Síria. As autoridades estimam, no entanto, que, com as buscas, esses números ainda irão aumentar.
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