Integrantes do MST afirmaram à coluna de Igor Gadelha, do site Metrópoles, divulgadas nesta terça-feira (07/03/2023), que as famílias que invadiram as terras da empresa de papel e celulose Suzano no sul da Bahia só deixarão o local quando o governo Lula apresentar um calendário para realocação delas.
Em conversas reservadas, lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra acusam o governo Lula de lentidão na tomada de atitudes para impedir a crise entre o MST e a Suzano.
Elas lembraram que o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi nomeado apenas na semana passada, 50 dias após o início do novo mandato de Lula.
Membros do MST também alegam que as famílias que ocupam as fazendas da Suzano também não receberam a notificação da Justiça para deixarem os locais ocupados.
O movimento ainda destaca que a ocupação das terras da empresa fazem parte de uma disputa pontual (já que as terras são produtivas), e que o foco do MST seguirá sendo a tomada de de latifúndios improdutivos.
*Informações do site Metrópoles
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