Cerca de 3.000 mil pessoas se deslocaram da Venezuela para a Colômbia para fugir de combates entre as Forças Armadas venezuelanas, e dissidentes das FARCs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
“Desde a madrugada de domingo começamos a testemunhar no município de Arauquita (nordeste) um deslocamento maciço da população em fuga (…) dos bombardeios que ocorrem do outro lado da fronteira”, disse Lucas Gómez, delegado presidencial para o controle das fronteiras.
“No feriado de segunda-feira já tínhamos cerca de mil pessoas e ontem esse número aumentou e chegamos a 3.100”, acrescentou à Blu Radio.
Esses dissidentes teriam sido atacados por ordem do ditador Nicolás Maduro por ela ser contra guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN), apoiada e acolhida pelo governo dele.
“O fato de acolher bandidos em algum momento pode se tornar um grande problema. Acho que eles estão passando pelas dificuldades de ter em seu território aquelas estruturas que lucraram e que estão impunemente há anos na Venezuela”, disse a autoridade de fronteiras.
A Colômbia e Venezuela cortaram laços de diplomacia desde 2019, quando a Bogotá passou a apoiar Juan Guaidó como presidente.