O ex-presidente do Peru, Pedro Castillo, planejava pedir asilo em outro país antes de ser preso pela Polícia Nacional. Segundo o jornal peruano El Comercio, após tentar dissolver o Congresso Nacional e ser repreendido, o político teria comentado sobre fugir para outro país com a família. Inicialmente, o plano era ir à embaixada do México.
Momentos antes de tentar fugir, Castillo teria entrado em contato com o comandante da Segurança Nacional, general Raul Alfaro (que está de licença médica por razões médicas), em busca de apoio. Não concordando com a situação, Alfaro convocou os agentes, que decidiram que o político deveria ser preso em flagrante por “crime de rebelião”.
Com os boatos da fuga, a Segurança Nacional enviou equipes para as embaixadas do México e de Cuba, por precaução. Pouco tempo depois, com a moção de vacância aprovada pelo Congresso, Castillo foi destituído do cargo de presidente e preso logo em seguida, sendo conduzido à sede da prefeitura de Lima.
Posteriormente, o político foi transferido para a sede da Diretoria de Operações Especiais (Diroes), no distrito de Ate, onde também está preso o ex-presidente Alberto Fujimori. Parecido com Castillo, Fujimori dissolveu o Congresso e fechou o Poder Judiciário, dando início ao período de governo autoritário. Em 2009, o ex-presidente foi condenado a 25 anos de prisão pela morte de 25 pessoas e por sequestros durante o mandato.
“Repudio a decisão de Pedro Castillo de praticar a quebra da ordem constitucional com o fechamento do Congresso. Trata-se de um golpe de Estado, que agrava a crise política e institucional que a sociedade peruana terá que superar com apego estrito à lei”, disse a vice-presidente Dina Boluarte, que agora assume o comando do país.
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