Segundo a agência Associated Press, o porta-voz do governo polonês, Piotr Mueller, não confirmou imediatamente a informação de um alto funcionário da inteligência dos EUA, que falou sob condição de anonimato devido à natureza delicada da situação. Mas Mueller disse que os principais líderes estavam realizando uma reunião de emergência devido a uma “situação de crise”.
A Polônia é país-membro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
A vizinha Moldávia também foi afetada. Uma autoridade local relatou grandes interrupções de energia depois que os ataques derrubaram uma importante linha que abastece a pequena nação.
Ataques por toda a Ucrânia
A Rússia voltou a atacar Kiev e outras grandes cidades da Ucrânia nesta 3ª feira (15.nov), no mesmo dia em que líderes do G20 pediram em conjunto que os bombardeios fossem interrompidos. No início da manhã mísseis atingiram prédios residenciais na capital da Ucrânia, Kiev.
Pelas redes sociais, o prefeito da cidade, Vitali Klitschko, confirmou a ofensiva. “Há um ataque contra a capital. De acordo com informações preliminares, dois prédios residenciais foram atingidos no distrito de Pechersk. Vários mísseis foram disparados sobre Kiev por sistemas de defesa aérea. Médicos e socorristas estão no local dos ataques”, afirmou o prefeito num comunicado divulgado no Telegram.
Horas antes do novo ataque, o presidente da Ucrânia Volodymir Zelensky, em discurso na cúpula do G20 afirmou que este é um bom momento para o fim da guerra. Zelenski pediu ao G20 que pressione o Kremlin pela paz.
“Estou convencido que agora é o momento em que a guerra pode e deve ser interrompida”, afirmou ele por vídeo em reunião com os países mais ricos do mundo.
O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, afirmou que o ataque em Kiev, foi uma resposta ao discurso de Volodymir Zelensky. “A Rússia responde ao forte discurso de Zelenski no G20 com um novo ataque com mísseis. Alguém acha que o Kremlin realmente quer paz? Ele quer obediência. Mas no fim do dia, terroristas sempre saem perdendo”, afirmou Andriy Yermak, chefe do gabinete presidencial ucraniano, no Twitter.
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