A ida do presidente Jair Bolsonaro (PL) à bancada do Jornal Nacional nessa segunda-feira (22/08/2022) divide sua campanha entre aqueles que temem a investida dos âncoras William Bonner e Renata Vasconcelos sobre sua candidatura e os que apostam numa reprise de 2018, quando a entrevista foi comemorada pela campanha.
A chance de o segundo grupo, no qual predominam os apoiadores ideológicos, vencer a parada é mais reduzida, porque, em 2018, as questões focaram em sua trajetória na política. Desta vez, como se trata de um presidente da República, o foco será seu governo – a gestão da pandemia, do meio ambiente e da economia.
Nos temas ditos ideológicos, como a questão da democracia, Bolsonaro enfrentará a exposição de seu isolamento na sociedade, seja pelas pesquisas de opinião, seja pela ocorrência de atos como o de 11 de agosto, quando a “Carta às Brasileiras e Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” foi lida na presença de artistas, juristas e empresários na Faculdade de Direito da USP.
A duração da entrevista também o desfavorece. Se em 2018 foram 27 minutos, desta vez serão 40. O formato mais longo dificulta a estratégia de Bolsonaro de desviar o assunto para a raia que lhe favoreça.
*Informações do site Valor Econômico
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