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Bolsonaro elege proxalutamida, também sem eficácia comprovada, como a ‘nova cloroquina’ para tratar Covid-19

Ao deixar o hospital Vila Nova Star, no domingo (18), na zona sul de São Paulo, onde estava internado desde quarta-feira (14), Jair Bolsonaro voltou a falar, sem provas, sobre a “baixa efetividade da CoronaVac”. Ele defendeu ainda o uso de medicamentos de eficácia ainda não comprovada para “curar” Covid-19, como a proxalutamida.

“Minha mãe tem 94 anos. Se ficasse doente, eu autorizaria o tratamento dela com proxalutamida”.

Atualmente, a proxalutamida está sob investigação e não é comercializada. Seu uso para covid-19 não foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), FDA (órgão regulador dos EUA) ou qualquer outra agência regulatória equivalente. Depois de deixar o hospital acompanhado por Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, e pelo deputado federal José Olímpio (DEM-SP), Bolsonaro seguiu para o aeroporto de Congonhas, onde embarcou para Brasília.

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