A atriz Klara Castanho, de 21 anos, se manifestou pela primeira vez para agradecer as mensagens de apoio que recebeu após ter divulgado uma carta aberta, na noite do ontem (25/06/2022), em que revelou que entregou um bebê fruto de um estupro que sofreu para adoção.
“Eu amo você, e não é dessa vida. Obrigada, Tais”, escreveu a artista na postagem em que a atriz Tais Araújo, que postou uma mensagem de carinho e apoio ao momento delicado de sua vida.
“Klara, te mandei uma mensagem no privado, mas me achei na obrigação de vir te acolher publicamente, já que a violência que sofreu e a sua dor tornaram-se públicas sem que fosse um desejo seu, sem que fosse garantido o seu direito à privacidade. Te conheço desde de criança, conheço sua mãe, sua família e tenho muito respeito e amor por vocês. Se cuide, se proteja e se preserve. Todo meu amor e respeito”, disse Taís Araújo.
Klara Castanho também interagiu em uma publicação em que a escritora Thalita Rebouças diz que ‘não soltará de suas mãos’. “Te amo com todo meu coração”, postou ela.
“Uma foto pra falar sobre empatia. A gente fala, fala mas não pratica, né? Impressionante. Klarinha é mais que amiga. Depois de três filmes juntas ela virou minha filha do coração. E esse post é só pra dizer o quanto eu te amo e que eu tô com você, Klara. Segurando sua mão. Hoje e sempre”, disse Thalita Rebouças, escritora.
No Twitter, Klara Castanho também deixou curtidas em postagens de famosos e amigos que manifestaram apoio após o revelar que deu entregou um bebê fruto de um estupro que sofreu para adoção.
Conheçam o que ocorreu
Em um longo desabafo, Klara Castanho destacou que, embora seja uma pessoa pública, sempre prezou por manter sua vida afetiva longe dos holofotes. Entretanto, após ter a privacidade violada por terceiros (Leo Dias), decidiu explicar o que aconteceu.
Conforme detalhou, ela foi estuprada e optou por não denunciar o caso às autoridades por sentir “vergonha e culpa”, além de acreditar que, ao “fingir” que o episódio não aconteceu, “talvez esquecesse”.
Na ocasião em que foi abusada, a atriz diz que tomou pílula do dia seguinte e realizou alguns exames clínicos. Passado algum tempo, se sentiu mal e foi ao médico. Foi então que descobriu a gravidez e quando teve início um novo suplício, não apenas por ter que carregar o fruto de uma violência sexual, mas também por ter sido destratada pelo profissional que a atendeu, que não foi empático com sua dor, mesmo após revelar que foi estuprada.
Incapaz de criar um filho fruto de um estupro, Klara Castanho optou pela doação do bebê que gerou e fez todos os procedimentos legais, conforme ordena as leis brasileiras para esse tipo de situação. Entretanto, quando teve a criança, ela diz ter sido ameaçada por uma enfermeira, que quis levar o caso a público por meio da imprensa.
Confiram a Carta Aberta
*Informações do Portal UOL Splash
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