Após o presidente da Colômbia Gustavo Petro comparar a ação de Israel na Faixa de Gaza com o nazismo, o governo israelense anunciou a suspensão da venda de armamentos e demais materiais de defesa ao país sul-americano. O desentendimento ocorreu neste domingo (15/10/2023). Petro chegou a chamar os israelenses de neonazistas durante essa semana.
A embaixadora da colombiana em Israel, Margarita Manjarrez, foi convocada para uma reunião e informada que os israelenses ficaram surpresos pela declaração de Petro e a fala do chefe de estado da Colômbia configurava apoio ao Hamas.
A suspensão da venda de materiais armamentícios foi anunciada no Twitter (X) pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Haiat.
Após o anúncio da quebra das relações comerciais, Petro também usou o Twitter para criticar a medida israelense e afirmou que se for preciso suspender relações com Israel, será feito, e que seu governo “não apoia genocídios”. Petro prosseguiu e afirmou que um dia Israel pediria desculpas à Colômbia.
“Algum dia o exército e o governo de Israel irão pedir-nos perdão pelo que os seus homens fizeram na nossa terra, desencadeando o genocídio. Eu os abraçarei e eles chorarão pelo assassinato de Auschwitz e de Gaza, e pelo Auschwitz colombiano”, disse Petro no Twitter.
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