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Preço da Gasolina Comum volta a subir, após ficar 60 dias em queda

Após nove semanas consecutivas de queda, o preço médio da gasolina comum voltou a subir para os consumidores brasileiros entre 9 e 14 de janeiro. É o que aponta o boletim mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado na sexta-feira (14/01/2022). Atualmente, o preço médio do combustível é de R$ 6,608. Já na primeira semana de janeiro, o custo registrado nas bombas dos postos era de R$ 6,596.

O diesel também registrou uma alta nos postos de combustíveis. O valor do produto, utilizado principalmente por caminhoneiros, saltou de R$ 5,344 para R$ 5,422 em apenas uma semana. Segundo os dados da ANP, o preço do produto caia semanalmente desde 14 de dezembro.

A alta no custo dos combustíveis acontece após o reajuste anunciado Petrobras, nessa terça-feira (11/01). Depois de 77 dias sem aumentos, a estatal comunicou que o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passaria de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, alta de 4,85%.

O aumento passou a valer a partir da última quarta-feira (12/01). Assim como a gasolina comum, a Petrobras também anunciou que elevaria em 8% o valor do repasse do diesel às distribuidoras.

A redução no valor da gasolina acontecia desde a semana de 7 a 13 de novembro, quando o litro do produto era vendido, em média, por R$ 6,754 ao consumidor final. Apesar da alta nesta semana, o valor do combustível está aproximadamente 2,8% mais barato em comparação com novembro de 2021.

Especialistas ouvidos pela CNN alertam que a alta no preço dos combustíveis impacta diretamente todos os setores produtivos no Brasil. No caso do diesel, gera impacto direto no custo do frete no país.

“A logística no Brasil é praticamente toda baseada em transporte rodoviário. Deixamos de lado o modal ferroviário e fluvial. E hoje esse setor tem uma situação estratégica no país. O preço do alimento e de tudo que a gente tem hoje no mercado interno é influenciado pelo frete e, consequentemente, pelo diesel”, explicou o coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira.

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