A primeira parcela de R$ 400 do Auxílio Brasil só deve ser feita no próximo mês de dezembro, ao contrário da expectativa do governo, que queria depositar o valor ainda em novembro. As folhas de pagamento, entretanto, já estão rodando, o que inviabiliza o repasse do complemento. Mas o reajuste dos 20% deve ocorrer já no próximo mês. O governo, entretanto, ainda corre para isso.
A conta do Auxílio Brasil será de R$ 75 bilhões até o final de 2022. As despesas se referem ao reajuste de 20% em cima do valor do atual tíquete médio do Bolsa Família (hoje em R$ 189) mais o complemento para que o valor total chegue aos R$ 400 até dezembro do ano que vem, como quer o presidente Jair Bolsonaro.
No caso do reajuste de 20%, cálculos iniciais apontam para uma despesa do valor total de R$ 47 bilhões até 2022 – tal recurso já está previsto no orçamento e se refere a um aumento do benefício do Bolsa Família, que, segundo integrantes do governo, estaria defasado desde o final do governo Michel Temer, em 2018.
O complemento para que o valor chegue aos R$ 400 levaria a uma despesa de R$ 28 bilhões. A fonte de recursos ainda está indefinida, e uma das possibilidades é ajustar a PEC dos Precatórios, prevista para ser votada nos próximos dias. O texto incluiria a chance de pagamentos de benefícios temporários.
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