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Zelensky nega derrota em Mariupol para a Rússia, e afirma ainda ter dois mil soldados na cidade

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou, nesta quinta-feira (21/04/2022), que seu exército conquistou o controle de Mariupol, cidade ucraniana mais castigada pelos bombardeios russos, desde o início da guerra.

O governo da Ucrânia, porém, nega a derrota, alegando que cerca de 2 mil soldados, entrincheirados em uma siderúrgica da região, seguem resistindo aos ataques.

As forças de resistência ucraniana em Mariupol inauguraram um novo e simbólico capítulo da chamada “guerra de narrativas” entre Rússia e Ucrânia. O governo local afirma que, diante do fracasso nas tentativas de avançar sobre o território, os russos simplesmente desistiram de atacar e se retiraram.

As imagens transmitidas pela TV Russa, porém, contam outra versão. Em um vídeo gravado na região, o ministro da Defesa da Rússia comunica a Vladimir Putin que seus militares têm domínio sobre Mariupol, que os nacionalistas ucranianos se refugiaram no complexo, e que as forças russas poderiam aumentar os ataques e tomá-lo em 4 dias.

O presidente russo, por sua vez, já tinha uma resposta pronta e desenha para agradar as muitas famílias russas que estão preocupadas com seus parentes que servem ao exército. Em resposta, Putin determinou que o ataque fosse abortado, para preservar a vida dos soldados russos, mas que todo o complexo fosse cercado, “para que não saia seque uma mosca”, em suas palavras.

No entanto, não são apenas soldados ucranianos que estão abrigados no local, centenas de civis também têm usado o prédio para se refugiar dos bombardeios em Mariupol.

Já em Kiev, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não apenas contestou a versão russa, reafirmando a presença de suas tropas, como também propôs uma troca entre prisioneiros feridos dos dois lados; o que não avançou.

Visita de premiês à Ucrânia

Em meio ao clima de extrema pressão na Europa, Volodymyr Zelensky recebeu a visita dos primeiros-ministros da Espanha e da Dinamarca, nesta quinta-feira, na capital ucraniana. O encontro acontece no momento em que vários países decidem enviar outros tipos de equipamentos bélicos ao país: mais pesados e mais letais.

É o caso da Espanha, com 900 toneladas de munição, e dos Estados Unidos, que anunciaram a doação de US$ 800 milhões em armas e equipamentos, depois de uma doação do mesmo valor na semana passada. Já a Alemanha informou que não havia mais armas para mandar, mas prometeu dinheiro para os ucranianos; o país também informou que, a partir do fim do ano, deixará de importar petróleo da Rússia.

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