“Haverá uma ofensiva… não apenas em Mariupol, mas também em outros lugares, cidades e vilarejos”, disse Kadyrov em um vídeo postado em seu canal Telegram.
“Luhansk e Donetsk – vamos libertar totalmente em primeiro lugar… e depois tomar Kiev e todas as outras cidades.”
Kadyrov, que muitas vezes se descreveu como o “soldado de infantaria” do presidente russo Vladimir Putin, disse que não deve haver dúvidas sobre Kiev.
“Eu garanto: nenhum passo será dado”, disse Kadyrov.
Kadyrov foi repetidamente acusado pelos Estados Unidos e pela União Europeia de abusos de direitos, o que ele nega.
Moscou travou duas guerras com separatistas na Chechênia, uma região majoritariamente muçulmana no sul da Rússia, após o desmembramento da União Soviética em 1991. Mas desde então despejou enormes somas de dinheiro na região para reconstruí-la e deu a Kadyrov uma grande autonomia.
O Kremlin descreve suas ações na Ucrânia como uma “operação especial” para desmilitarizar e “desnazificar” seu vizinho e no domingo a Rússia intensificou seus ataques no leste da Ucrânia.
*Informações do site Reuters
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