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Primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson diz que “a Rússia está planejando a maior guerra na Europa desde 1945”

A Rússia está planejando “a maior guerra na Europa desde 1945”, disse o primeiro-ministro britânico Boris Johnson em entrevista à BBC neste domingo (20/02/2022).

“Tenho medo de dizer que o plano que estamos vendo é para algo que pode ser realmente a maior guerra na Europa desde 1945”, disse ele.

Ele acrescentou que “as pessoas precisam entender que o enorme custo na vida humana que isso pode acarretar não apenas para os ucranianos, mas também para os russos e para os jovens russos”.

Sobre as sanções que seriam aplicadas caso a invasão russa aconteça, Johnson disse que o objetivo é impactar não apenas “os associados de Vladimir Putin, mas também todas as empresas, organizações de importância estratégica para a Rússia”.

Neste sábado (19/02), no Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou que o país aplicaria “sanções sem precedentes” a bancos e indústrias da Rússia em caso de invasão.

“Vamos impedir que as empresas russas levantem dinheiro nos mercados do Reino Unido e, mesmo com nossos amigos americanos, vamos impedi-los de negociar libras e dólares que serão muito difíceis”, disse Boris Johnson.

Johnson também falou no evento em Munique neste sábado. Ele disse que ao se preparar para invadir a Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, está “errando gravemente o cálculo”, acrescentando que Moscou não teria “absolutamente nada a ganhar com esse empreendimento catastrófico e tudo a perder”.

Johnson instou Moscou a diminuir as tensões antes que seja tarde demais.

“Temo que uma guerra relâmpago seja seguida por um longo e hediondo período de represálias, vingança e insurgência, e os pais russos lamentariam a perda de jovens soldados russos, que à sua maneira são tão inocentes quanto os ucranianos que agora se preparam para ataque”, disse.

“Não sabemos totalmente o que o presidente Putin pretende”, disse o primeiro-ministro britânico, acrescentando que “os presságios são sombrios e é por isso que devemos permanecer fortes juntos”.

As declarações de Johnson ocorrem um dia depois que o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que a Rússia estava “se movendo para as posições certas para realizar um ataque”.

*Informações do site CNN Brasil

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