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Projeto que estabiliza preço dos combustíveis sofrerá mudanças para ser aprovado

As alterações no projeto que trata do programa de estabilização do preço dos combustíveis serão discutidas na tarde desta terça-feira (01/02/2022), em reunião do relator do texto, senador Jean Paul Prates (PT-RN), com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Depois do encontro, Prates irá conceder uma coletiva de imprensa sobre o novo relatório que irá apresentar nos próximos dias.

Nem todas as mudanças, porém, serão anunciadas após o encontro, porque Pacheco irá avaliar também, na reunião de líderes marcada para quinta-feira (03/02/2022), quais alterações os partidos defendem antes de o projeto ser colocado em votação.

Outro encontro que também deverá influenciar na nova versão do parecer é a reunião do Fórum de Governadores marcada para quinta-feira (03/02/2022), às 18h, para debater, principalmente, a proposta de criação do fundo de estabilização do preço dos combustíveis.

O texto é relatado por Prates, mas o autor do projeto original é o senador Rogério Carvalho (PT-SE).

“Se for para mexer mesmo na conformação do preço, o nosso projeto pode ter algumas alterações e pode resolver desde já o problema e baixar R$2 na gasolina, R$1,50 no diesel, 30% ou 40% no preço do gás e a gente ter uma redução na inflação e no pico inflacionário que a gente está vivendo, que parece ser persistente”, destacou.

A discussão sobre o projeto de estabilização dos preços ocorre em meio ao possível envio pelo governo ao Congresso da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis, que deverá permitir que estados e a União possam reduzir impostos que incidem sobre a gasolina, óleo diesel e gás de cozinha com o objetivo de abaixar os valores.

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